quarta-feira, 9 de maio de 2012

Dia das Mães

Mais uma vez,  o mundo capitalista assola nossas carteiras e nos deixa no limite ... do cartão de crédito. Domingo, é dia das mães! A segunda melhor data para o comércio, dizem as matérias geladas dos jornais todos os anos. 
Resolvi fazer um post sobre sugestões de presentes para as mães, baseada na minha necessidade, comum a muitos, de todos os anos pensar em 598.567 sugestões de presentes para a mãe, a sogra, a cunhada que é mãe, as duas vós, a irmã que é mãe, a madrinha que é mãe, a super empregada, que foi uma mãe, etc.

Desisti do post!

As mães são figuras especiais em nossas vidas. Elas merecem tudo de bom, inclusive melhores filhos. E este tudo inclui bens materiais e imateriais. Não que os bens materiais tenham deixado de ser importantes. Nem pense em chegar de mãos vazias na casa da sua mãe no próximo domingo.  Mas, acho que os bens imateriais perderam o valor para os filhos, e não, para as mães.
 
Lembrei-me da época em que na escola a gente fazia um cartão com tinta e papel. Minha mãe guarda todos, de todos os filhos. O engraçado que não só ela se apega a essas bobagens de papel, mas eu também. Olho para os cartões, para a minha caligrafia torta, e lembro da imagem que eu tinha da minha mãe. Não mudou muito, ela continua sendo a mulher mais especial da minha vida. Não apenas por ter me gerado (afinal, não pedi para nascer),  mas por ter cuidado de mim por todos os dias e noites sem fim. Assim, como o meu pai, que foi uma mãe. 

Enfim, este post é só para dizer que todo mundo deve ceder as chantagens do mundo capitalista cruel e comprar um presente para mãe ou para quem for, mas não se esqueça de anexar um cartão com sua caligrafia, que só piorou ao longo dos anos. Se não der para fazer um cartão, dê um beijão na mãe, guarde o cheiro dela na memória. Esse será um presente para você. Depois, lhe entregue o bonito embrulho. 



Até a próxima!

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